sexta-feira, 4 de abril de 2008

BATMAN: THE DARK KNIGHT


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Um amigo, Sandro Silva (o único fã do morcegão que acredita na sua masculinidade), me enviou esse diálogo do 1º encontro de Batman com o Coringa no filme.


CENA: INTERROGATÓRIO DO CORINGA


BATMAN: É ele?
GORDON: Sim. Tentou explodir o Hospital. Tentamos capturá-lo, mas ele fugiu em uma viatura policial. Stephens e Berg prenderam-no na ponte.
BATMAN: Por que deixaram a maquiagem?
GORDON: Ele arrancou os dedos do homem que tentou retirá-la. Não sabemos nada sobre ele. Uma folha em branco.
BATMAN: Loeb sabe que estou aqui.
GORDON: Os especialistas da polícia estão aterrorizados. Você é o único homem que conheço corajoso o suficiente para ficar naquela sala com ele. Pro inferno com Loeb. Estou ficando velho demais para esse trabalho mesmo.
BATMAN: Você é um bom homem, Jim. Deixe-me a sós com ele.
GORDON: Entendido.
*Batman entra na sala de interrogatório*
CORINGA: Ora, Ora, Ora... vejam o que os ventos me trouxeram!
BATMAN: Você deve ser o Coringa.
CORINGA: Exato. Um nome adorável, não acha? Tenho que mandar uma flor cheia de veneno a Mike Engel por inventá-lo.
BATMAN: ...
CORINGA: Nossa... Você não tem senso de humor.
BATMAN: Você tentou explodir o hospital. Por que?
CORINGA: Por que eles sempre perguntam por que? Já parou pra pensar nisso.
BATMAN: Eu quero respostas.
CORINGA: E Eu quero uma barra de chocolate. Comida de prisão é horrível.
BATMAN: Pare com essas piadas?
CORINGA: Não posso. Se não, eu não seria um Coringa. Seria um embuste. Eu nunca te pediria pra parar de bancar o assustador com essa voz forçada e essa capa preta!
BATMAN: Chega. Você tentou explodir um hospital. Matar milhares de pessoas. CRIANÇAS. Por que?
CORINGA: Você quer ouvir uma coisa engraçada? É uma pequena teoria minha. Entenda, o mundo é um castelo de cartas. Milimetricamente programado. Temos os reis, rainhas, ases e assim vai. E Existem os coringas. Os párias. Mantidos fora do grande jogo. Mas pensa bem. Se você retirar uma carta. Apenas uma, todo o castelo cai. A Única forma de viver em um mundo é sem regras. Imagine um castelo de coringas. Tão grande que ninguém se atreveria a arruinar. É Isso que estou tentando criar.
BATMAN: E O que a morta de várias crianças tem a ver com isso?
CORINGA: Os conceitos básicos de razão e sanidade regem a humanidade, meu amigo. Para que o castelo perfeito seja feito, é preciso que todas essas frágeis cartas virem indômitos Coringas. E a única coisa que precisam para virar um é UM DIA RUIM. Um dia ruim, onde as coisas dão errado, colocam até o mais equilibrado dos homens no limite da sanidade. E Sabe por que? Por que Loucura é a saída de emergência. Todos anseiam por cruza-la, mas a sociedade diz não. Uma grande catástrofe e eles correm porta afora. Para acordar todos, eu tenho que... criar a catástrofe.
BATMAN: Você é louco.
CORINGA: É Engraçado ouvir isso de um Homem usando capa e máscara.
BATMAN: Eu não mato pessoas.
CORINGA: Claro que não. Você apenas espanca-as até que eles não possam mover o corpo. Você não conhece o castelo de cartas que você está ameaçando com suas atividades. É Essa nossa posição: Eu sou o Ás na manga e você é a criança mimada que tira a carte de baixo apenas pelo prazer doentio de ver o castelo ruir. Você não é melhor do que aqueles que você ataca nas noites escuras.
*Batman bate no Coringa*.
CORINGA: HAHAHAHAHAHA... É Isso que estou tentando dizer! Você não sabe falar com a boca. Apenas com os punhos.
*Batman chuta o Coringa e coloca-o contra a parede*
BATMAN: Chega de piadas. Chega de visões problemáticas da sociedade. Eu quero seu nome e o motivo de você fazer... UNGH...
*Batman olha para baixo. O Coringa cravou uma faca no seu estômago*.
CORINGA: Justiça é apenas uma versão ornamentada do assassinato. Ordem é a grande representação do castelo cheio de falhas que Gotham... e o mundo... se tornaram. E Você... Você é uma afronta a tudo em que eu acredito.
*Batman cambaleia. Por ter desligado as câmeras, Gordon não vê nada*.
CORINGA: Você acha que eu realmente fui preso por incompetência? É Tudo parte do plano. Apenas aqui. Atrás das grades... ''Indefeso'', Eu teria acesso a você.
*Coringa chuta o Batman*
CORINGA: É Apenas um aviso. Começando por hoje, pessoas morrerão. E Se você se envolver novamente, serão aquelas que você ama. E Acredito, eu sou um homem de palavra, HAHAHHAHAHHAHHAHAHAHA!
*Batman arranca a faca. Gotas brancas caem dela*.
CORINGA: Achei pertinente avisá-lo que refinei as toxinas do Dr Jonathan Crane. Sabe, para dar tempero á noite.
*Batman começa a ter alucinações. Risadas, sangue escorrendo das paredes, braços ensanguentados mergulhando-o em um mar de sangue, com morcegos devorando-o lentamente. Coringa vê tudo*
CORINGA: Ah, como eu queria ter uma máquina fotográfica!
*Batman rasteja até o Coringa, tentando alcança-lo. O Vilão retira do dente um pequeno aparelho. Batman tenta alcançá-lo. Mas é em vão. Ele aperta, causando uma violenta explosão na entrada da central de polícia, matando vários repórteres que cercavam a área. A Fuga começou*
*A Explosão causada pelo Coringa atrai a atenção da multidão, que corre aterrorizada. Um caminhão com uma pichação: ''Assassinato é o melhor remédio'' aparece. De dentro, saem 6 homens vestidos de palhaços com metralhadoras automáticas.
Eles atiram até entrarem na central de polícia, intentando recuperar o Coringa. Os policiais começam a ser mortos violentamente. Loeb está em sua sala, conversando com alguém no telefone, quando ouve os tiros.
Dentro da sala do interrogatório, Batman está agonizando com os efeitos do veneno, e o Coringa apenas olha, rindo.*
CORINGA: Opa... Minha carona chegou.
*Gordon entra na sala, ouvindo os tiros, e encontra Batman caido no chão. Coringa sai de trás da porta e atinge Gordon na cabeça, fugindo*
CORINGA: Obrigado por abrir a porta, tenente.
*Gordon rasteja em direção a Batman, suando frio e falando bravatas.*
GORDON: Meu Deus. O que ele fez com você?
BATMAN: Neno... Veneno... Crane... Crane Veneno Crane...
*Gordon arregala os olhos e corre para o laboratório, onde eles mantém uma amostra do antídoto do gás do medo. Enquanto isso, Coringa anda pelo lugar sitiado, Corta a gargante de um incauto policial com a faca e pega sua arma, matando vários pessoas dentro da delegacia. Rindo histericamente. Ele está se divertidno.
Loeb pega sua arma e sai da sua sala, ouvindo os tiros. Ele vê um dos palhaços correndo e atira nele, acertando-o. O Palhaço tenta atirar, mas Loeb dá outro tiro, matando-o. Ele continua andando, procurando pelo responsável. Ele vê O Coringa, e se esconde.
Gordon corre pela delegacia sitiada, tentando chegar ao laboratório, mas um dos palhaços atira. Gordon se joga em cima do palhaço, que saca uma faca. Gordon luta com ele.
*Na sala de interrogatório, Batman fecha os olhos, confrontando seu medo. Ele retira um rádio do cinto.
BATMAN: Ativar sistema de direção do Tumbler. Coordenadas da delega-delegacia.
Os caminhões da SWAT correm em direção a central de polícia, cada vez mais cheia de palhaços. O Tumbler, automaticamente conduzido, ultrapssa-os, indo em direção ao local.
Dentro da delegacia, Coringa anda em direção a uma policial caída, com o ventre baleado. Ele implora por favor, chorando. Ele atira na cabeça dela. Loeb sai do esconderijo atirando no Coringa, que se esconde atrás de uma mesa, pegando a arma de outro policial morto.
Gordon continua enfrentando o Palhaço. Ele está quase perdendo quando uma moça atinge a cabeça dele com um extintor de incêndio. Gordon levata-se com dificuldade, agradecendo a cadete Essen.
Batman sai da sala de interrogatório, vendo o local mergulhado no caos. Ele retira um batarangue do cinto, atingindo a cabeça de um dos palhaços. Outros dois veem tudo e atacam o morcego, que, indefeso, é espancado.
Coringa carrega as duas armas. Loeb, com medo, suando frio, tenta atirar, mas o Coringa sai pelo outro lado e atira nas pernas de Loeb, que cai. Coringa corre e atira na mão de Loeb, chutando sua arma para longe. Por diversão, Coringa atira na outra perna, arrastando o corpo ferido e a faca cravada na garganta do policial.
Coringa coloca Loeb, chorando e assustando, contra uma parede. Corta lentamente uma das veias, para afiar a faca. Depois, coloca a lâmina ensanguentada na face de Loeb:
CORINGA: Vamos colocar um sorrisso nessa carinha... HAHAHAHAHAHA...
*A Câmera se afasta, ouvimos os gritos de Loeb e o sorriso do Coringa se misturando. Batman chuta um dos Capangas, e o outro tenta esfaquea-lo quando é baleado por Gordon, que chega, mancando, com o antídoto. Administrando-o na veia do Batman.
Gordon tenta manter Batman deitado, mas ele se levanta, cambeleante. O Tumbler chega, junto com algunas caminhões, e lança um míssil no caminhão do Coringa. Engel está fotogrando tudo.
Coringa ouve a explosão e retira a faca do rosto de Loeb, fora da câmera.
''Hora de ir'', fala o palhaço coberto de sangue. Ele sai da central, com os palhaços matando os Swats que chegaram. Ao entrar no caminhão, Ele coloca seu paletó roxo e pergunta onde está seu brinquedo.
O Palhaço entregua ao Coringa um lança-mísseis, que ele usa para explodir os caminhões da Swat. Ele está pronto para lançar o míssil no Tumbler quando as viaturas aparecem. Coringa manda eles irem. A Polícia o segue.Batman sai da central e corre para o Tumber, mandando seguirem o Caminhão. Engel aparece com sua Mercedes, seguindo o Batmóvel. Gordon olha, preocupado, quando ouve o grito de Essen. Ele corre para conferir e encontra Loeb morto, com um sorriso cortado na boca e uma hemorragia. Ele está morto.*

Um comentário:

SÍLVIO RIBAS disse...

Não há dúvidas sobre a masculinidade de Batman. Legal essa contribuição do Sandro.